Segundo o Elat, foram registradas 2.149 descargas atmosféricas na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e 1.100 em São José dos Campos (SP)
Clipping/Procobre
SXC.hu
Nos últimos dias, cidades do sudeste do Brasil como Rio de Janeiro, São Paulo e São José dos Campos, registraram um número considerável de descargas atmosféricas.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foram registradas 2.149 descargas atmosféricas na capital carioca em um período de 4 horas e mais de 1.100 em São José dos Campos (SP).
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foram registradas 2.149 descargas atmosféricas na capital carioca em um período de 4 horas e mais de 1.100 em São José dos Campos (SP).
O Elat divulgou estudo recente revelando que, em média, 132 pessoas por ano no Brasil são vítimas de raios que ferem gravemente e podem levar a óbito. Mortes deste tipo podem ser evitadas se as pessoas tiverem mais conhecimento sobre os riscos envolvendo raios elétricos.
Diante disso, o Programa Casa Segura, que busca levar informações sobre a necessidade de adequação das instalações elétricas nas residências, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), decidiu ampliar o número de alertas e campanhas para que se faça a manutenção adequada de casas e edifícios.
De acordo com o engenheiro eletricista e consultor do Procobre, Hilton Moreno, edifícios localizados em região com maior concentração de raios devem instalar e fazer manutenção periódica dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), popularmente conhecidos como pára-raios.
“O custo de um para-raio é quase desprezível em relação ao valor da construção de um imóvel, é uma medida de segurança que deve ser implantada e fiscalizada pelo menos uma vez ao ano”, explica.
O sistema protege diretamente a estrutura do edifício e indiretamente os moradores contra as descargas elétricas no momento de uma queda de raio. Já os aparelhos eletrônicos não são protegidos pelo para-raio, pois normalmente a descarga elétrica que causa danos a esses equipamentos vem pelas redes de distribuição das concessionárias.
Por isso, além do pára-raios, é preciso avaliar se a instalação do sistema de aterramento do imóvel está correta e, em casos de edificações antigas, se este sistema existe.
Para completar a segurança contra queimas de aparelhos, é muito importante também a instalação dos chamados dispositivos protetores de surtos (DPS).
Hoje, a maioria dos municípios brasileiros possui normas que regulamentam as construções para a instalação correta de meios de proteção contra raios.
A fiscalização é feita pelo Corpo de Bombeiros.
A fiscalização é feita pelo Corpo de Bombeiros.
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