SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA

quarta-feira, 23 de março de 2011

CREA-PR reforça a necessidade de implantação e conservação dos pára-raios por profissionais capacitados

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR) aborda a importância de cuidados referentes a conservação dos pára-raios nos edifícios, uma vez que eles têm como captar a descarga elétrica e conduzi-la para o sistema de aterramento de modo rápido e seguro, minimizando os danos.


Segundo o engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, Fauzi Geraix Filho, caso não haja eficiência do sistema de proteção contra descargas atmosféricas, existe a possibilidade de riscos mecânicos. “Se um raio atingir a lateral de um edifício, as paredes se quebrarão e o prédio irá abaixo”, fala. “Existem ainda os riscos eletrônicos, ou seja, a queima de todos os aparelhos que dependam de energia elétrica, além do risco à vida das pessoas caso fiquem desprotegidas ou desabrigadas. Portanto quanto maior for a eficiência do sistema, menor serão os danos causados a esses equipamentos”.

O CREA-PR informa sobre a existência da norma técnica NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, que diz que o engenheiro que projeta o edifício deve calcular a necessidade ou não de um pára-raios. Existe também uma normativa do CONFEA que rege a respeito de fiscalização destes sistemas, que está sendo revisada pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, para implantar modificações importantes para aumentar a eficiência dos profissionais a respeito de proteção contra descargas atmosféricas.

Se o edifício não estiver equipado com o pára-raios, o engenheiro responsável pela sua construção poderá responder criminalmente pela falta de aplicação das normas técnicas, além da sua responsabilidade civil em caso de acidente. “Através da normativa o CREA-PR efetua fiscalizações e observâncias e, caso exista alguma irregularidade, o sindico é comunicado”. Geraix Filho recomenda a inspeção anual, realizada por um engenheiro eletricista, com laudo técnico. “Esta medida está de acordo com a orientação da NBR-5419 e é muito importante em virtude das inúmeras falhas registradas”, explica.

Fugindo dos riscos


Geraix Filho frisa que existem locais que devem ser evitados em caso de tempestades, como piscinas e outras áreas externas, e o melhor é procurar abrigo dentro de edificações. “É recomendável que as pessoas evitem utilizar aparelhos e equipamentos eletrônicos que estejam conectados a linha de energia elétrica, como chuveiro elétrico, ferro de passar e telefones”, diz. “Já a televisão, computador e outros eletrônicos devem ser mantidos desligados pela possibilidade de a descarga vir a queimá-los”, recomenda.

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